Mulheres que não trabalham, apenas pedem dinheiro ou homens acima de 60 são alguns estigmas de sugar babies e sugar daddies. Saiba mais sobre esses mitos
Por Priscilla Silvestre
O relacionamento sugar traz algumas perguntas à cabeça de quem adere a esse estilo de vida e muitas outras questões surgem aos que não fazem parte do time da “relação de açúcar”.
Quem nunca ouviu algo do tipo: “Relacionamento sugar é quando um senhor de idade namora uma moça de 20 anos”? Esse é um exemplo dos mitos que tangem essas relações, que têm como base principalmente a honestidade e a transparência.
Conversando com o MeuPatrocínio, pioneiro nesse assunto no Brasil, trazemos 5 mitos sobre o tema. Confira!
Sugar baby precisa estar na faixa dos 20 anos
Grande parte das sugar babies têm entre 19 e 29 anos, porém, mulheres com 30 e até 40 anos também podem ser.
A sugar baby é uma pessoa que ama se cuidar, é ambiciosa e busca um relacionamento estável com um homem mais maduro, pois já passou por experiências amorosas frustrantes e sabe que estar com alguém bem-sucedido e experiente é uma excelente alternativa para construir um romance com mais assertividade.
Todo sugar daddy é um “tio da lancha com mais de 60”
Outro grande mito. Atualmente, no Brasil, a média de idade dos sugar daddies está entre 35 e 50 anos.
O que determina um sugar daddy é ele ser generoso, bem-sucedido financeiramente e acumular experiências de vida que o fizeram ser um homem maduro, independentemente da idade.
Sugar baby é aquela que vive pedindo dinheiro pro daddy, o famoso “faz um PIX”
Segundo a especialista em relacionamento sugar do MeuPatrocínio, Fernanda Rizzi, o apoio financeiro que o sugar daddy dá para a sugar baby é algo que acontece de forma natural.
“A sugar baby jamais deve pedir dinheiro ‘do nada’, principalmente em um primeiro encontro. Uma sugar baby de verdade constrói uma relação transparente e honesta, onde essa ajuda vem de maneira espontânea, que ele irá perceber que ela precisa de algo. Ganhar presentes caros, ir a lugares refinados ou fazer viagens glamorosas fazem parte de um relacionamento sugar, mas nada é em troca de dinheiro e sim de uma vida a dois”, pontua.
As sugar babies não trabalham
Outro grande engano de quem não está familiarizado com o relacionamento sugar. Muitas mulheres fazem curso universitário (grande parte com a ajuda do seu daddy) e constituem uma carreira.
Aliás, como em qualquer tipo de relação saudável, o casal se apoia para prosperarem juntamente, inclusive na trajetória profissional.
Relacionamento sugar é prostituição
Segundo Caio Bittencourt, diretor de comunicação do MeuPatrocínio, esse é um dos maiores mitos que existem.
“O sexo é uma consequência, como em todo tipo de relação, podendo existir ou não. Ou seja, vai de acordo com o casal. Prostituição é pagar por um serviço, então, quando falamos de relacionamento sugar, a própria palavra ‘relacionamento’ traz a ideia de que estamos falando de duas pessoas que têm sentimentos uma pela outro, que optaram pelo sugar por ser um estilo mais transparente e sem joguinhos, onde ser feliz e fazer o outro feliz são grandes estímulos”, lembra.
Até por conta disso, ele aconselha que as pessoas busquem plataformas confiáveis, já que realmente o mundo cibernético pode esconder diversas armadilhas, dentre elas uma pessoa se passando por outra.
“O brasileiro já está mais habituado com o conceito de relacionamento sugar, tanto que em novelas, seriados e filmes o tema é abordado. A mídia também fala bastante desse assunto e é preciso saber onde buscar na internet o seu sugar daddy ou a sua sugar baby de forma segura”, finaliza.
Além do MeuPatrocínio, há outras plataformas consideradas confiáveis no País, como o BeSugar e MeuMatch.
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