Nos últimos meses, uma nova onda de reality shows invadiu os canais de TV e serviços de streaming como Netflix e PrimeVideo. Depois do Big Brother Brasil (Globo) e A Fazenda (Record TV), outros formatos fizeram muito sucesso, entre eles de “De Férias com o Ex” (MTV) e The Circle Brasil (Netflix). E não para por aí, SBT e RedeTV! devem lançar novos programas no mesmo estilo.
De olho nessas atrações, o jornalista e assessor de mídia Eduardo Graboski vê os reality shows como grandes oportunidades para modelos e influenciadoras, sobretudo àquelas que estão se lançando no meio artístico. Para o especialista, os programas que exploram a “vida real” sempre estarão em alta.
“O público gosta de ver situações cotidianas, do dia a dia mesmo, e de se conectar com os participantes dos reality shows. E para as modelos, esse tipo de programa é a porta de entrada para o meio das celebridades. Um reality é capaz de transformar uma anônima em famosa em poucas horas ou dias. É muita visibilidade, o alcance é enorme, praticamente incalculável”.
Citando programas que envolvem confinamento em casas e mansões, Graboski garante que o próprio Big Brother perdeu a majestade. Diz que o público está migrando para novas atrações e que as próprias modelos estão dando mais atenção para outros realitys, incluindo aqueles restritos aos serviços de streaming.
“Há uns 2 ou 3 anos, as modelos procuravam uma assessoria de mídia apenas uma oportunidade no BBB, hoje elas se interessam muito mais por outras produções como A Fazenda, De Férias com o Ex, Soltos em Floripa e agora, mais recente, pelo Game dos Clones. O interesse das pessoas mudou, temos uma nova visão sobre esse tipo de programa”.
Segundo o assessor, o momento de aproveitar essa onda é agora. Tanto que orienta as modelos que sonham com fama e popularidade a buscarem projetos nesse formato, seja na TV – aberta ou a cabo –em serviços de streaming como Netflix ou mesmo em canais e portais na internet.
“Há ainda uma tendência para os reality shows de pegação, as modelos precisam aproveitar e surfar nessa onda. Claro, se isso faz sentido para ela e se está dentro dos seus objetivos e propósitos. Não adianta entrar em um projeto ou programa apenas na empolgação, precisa ter uma intenção e um planejamento de carreira”.