A dor oncológica abrange tanto aquela que é provocada pelo próprio tumor, quanto a que é decorrente dos tratamentos. A intensidade desse incômodo vai de moderada à intensa, dependendo do tipo de tumor, do local em que surgiu e da tolerância de cada paciente.
É possível gerenciar esse desconforto e melhorar a qualidade de vida de quem sofre com o problema.
A apresentadora Duda Rodrigues recebeu no Saúde e Você, as médicas Dra. Catarina Couras, que é Neurocirurgiã Funcional e Especialista em Dor, e Dra. Laura Moreno, Especialista em Acupuntura Médica e Dor.
“Muitas pessoas acham que a dor oncológica é ocasionada apenas pelo câncer, o câncer de fato dói, mas as estruturas em que esse câncer comprime também geram dor”, aponta a Dra. Catarina.
“É importante destacar que como existem vários fatores, geralmente a dor oncológica é mista, ou seja, o paciente as vezes não tem só aquela dor da massa, do câncer, mas pode ter uma dor neuropática associada, então a forma de tratamento muda conforme o diagnóstico”, acrescenta a Dra. Laura.
Tipos de dor oncológica
As dores podem ser do tipo aguda ou crônica. Cada caso recebe um tipo de tratamento. A dor aguda é severa e geralmente desaparece assim que a causa dela é tratada. A dor crônica varia entre leve e intensa. Esse tipo dura longos períodos e precisa de tratamento específico para aliviar os sintomas
A dor oncológica crônica se divide em dois outros tipos: a persistente e a disruptiva. O primeiro caso se refere àquela dor contínua, mas passível de ser controlada com medicamentos, conforme a orientação médica.
A dor disruptiva é resistente aos medicamentos e aparece subitamente, de forma intensa, várias vezes ao dia. É chamada assim porque provoca a sensação de “rompimento” do alívio causado pelo medicamento.
Para rever a entrevista na íntegra, acesse o canal Duda Rodrigues Oficial no YouTube, através do link: https://youtu.be/Svm8fi4wRtk?si=p7Qv3VBB3oy-eIMG