Quando a Sexta-feira 13 se aproxima paira um clima de mistério no ar, até os menos supersticiosos acabam tomando um certo cuidado, afinal de contas, segundo o ditado popular é o “dia em que as bruxas estão soltas”. Mas você sabe porque essa data é considerada um dia de azar?
Existem diversas lendas e superstições sobre a sexta-feira, segundo a bruxa brasileira Tânia Gori, da escola de magia “Casa de Bruxa”, o dia 13 é um dia mágico. Primeiro porque sexta-feira é o dia de Vênus, deusa grega da beleza, do amor e da sensualidade e segundo, porque o número 13 representa as 13 luas que compõem o calendário lunar, utilizado na magia. Outro dado importante é que a soma dos números 1+3 totaliza 4, número místico que representa o equilíbrio dos quatro elementos da natureza – água, terra, fogo e ar.
Tânia conta que a superstição sobre o dia 13 surgiu por volta de 1500, na Europa, por ser o número mais usado nos rituais de bruxaria. Ela explica que as bruxas utilizam um calendário que contém 13 luas, o mesmo usado pelos índios, e que sexta-feira é o dia da semana regido por Vênus, deusa do amor, e que, por ela ser muito poderosa, foi associada a algo maligno pelos europeus. Com isso, deusa e número passaram a fazer parte da mística da bruxaria e a sexta-feira 13 virou um dia de azar.
Para aqueles que acreditam que Sexta-feira 13 é um dia de azar, a bruxa dá uma receita para espantar o baixo astral. “Acenda oito velas cor de laranja em um prato branco e depois pingue 8 gotas de essência de girassol. Se não tiver a essência pode pingar gotas de óleo de girassol utilizado na cozinha. Depois é só fazer um círculo com pétalas de rosa amarela em volta do prato e pedir prosperidade para o amor, saúde e dinheiro”, finaliza.
Sexta feira 13 e os Gatos Pretos
Na idade média, associavam os gatos pretos a má sorte ou mau agouro, acreditava-se que por serem de cor preta, (cor que era associada ao diabo, magia negra e coisas ruins) e por possuírem hábitos noturnos, eram bruxas que se transformaram em animais. Por esse motivo criou-se a superstição de que é sinal de má sorte quando um gato preto cruza o caminho.
Em meados do século XV, o então Papa Inocêncio Vll incluiu os gatos pretos na lista de hereges, acusando os bichinhos de estarem associados a maus espíritos, e por este motivo muitos gatos pretos acabaram sendo queimados juntamente com as pessoas acusadas de bruxaria.
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