A MÚSICA E A MAGIA, UMA RELAÇÃO ANCESTRAL É APRESENTADA POR MESTRE BUENO DO BARÃO, O CONHECIDO REINALDO BUENO FILHO

Arthur Wentz e Silva

Música é uma das paixões de muita gente. É ela que guia os sentimentos de amor, desejo, tristeza e diversos outros. Compreendida por diversos pesquisadores como um elemento de despertar da mente e do cognitivo, trazendo desenvolvimento do raciocínio e da reflexão. Isso não muda quando pensamos em magia e concentração.

Elemento muito incompreendido e que serve de mistério, a mente humana desenvolve um papel vasto na tentativa de satisfazer nossas necessidades e garantir nossas metas. Uma técnica milenar do cérebro na construção de ideias é a Hipnose. Nos papiros de Ebers, um dos documentos médicos mais antigos, já estão mencionados técnicas de Hipnose para aliviar a dor. Isso se estende por diversos dos períodos históricos, como a influência magnética das estrelas na cura, propostos por Paracelsus no século XVI.

Assim como a Hipnose, a música é um dos componentes que invadem a mente humana, garantindo afago às dores e perdas de nossos corpos. O conjunto de notas, sons e melodias que invadem o sentido poderoso da audição, nos leva a momentos e nos faz entrar em transe, provocando também o irracional. Na Magia, não é diferente e está impactando de maneira efetiva inconsciente e consciente.

Nossa Música Popular, com o pluralismo de encaixes e misturas, assume uma infinidade de manifestações que se encontram, para formar a manifestação que tanto amamos. Cantigas antigas são fundamentais na construção de sentidos musicais, ao que é o caso do ‘Orin’, nome ioruba que designa cantigas do candomblé e compõe essa expressão.

Bueno do Barão, conhecido Mestre de Santo e Espiritualosya, que tem desenvolvido um trabalho muito procurado como Magista, Sacerdote em Quimbanda, Sacerdote em Alta Magia/Ars Goetia, também é poeta e tem reafirmado a importância do Orin e dos pontos como instrumento de comunicação com o Sagrado.

Responsável em comunicar o mundo material ao espiritual, e vice-versa, estes cantos e ritmos assumem um papel muito importante na originalidade cultural e na manifestação e busca pelo mais interiorano sentimento. A relação de Orin com a mitologia candomblecista, expande-se para as danças e demais elementos artísticos.

Reinaldo Bueno Filho
Reinaldo Bueno Filho – Foto: Divulgação

Os pontos, para Umbanda e Candomblé, também muito aclamados por adeptos de outras religiosidades assumem uma importância fundamental na construção e relação do Sagrado com humanos.

São diversas as finalidades destes cânticos, podendo ser utilizados na tentativa de homenagens e convites às entidades, para que convivam juntas. Necessitam, portanto, serem cantados em harmonia e não podem ser entoados de forma exagerada, tendo em vista que sua finalidade é justamente equilibrar as energias.

Para o Mestre, é preciso entender a importância dessa manifestação. Ele que defende também o uso de patuás e seus simbolismos, afirma que estes sons transcendem o racional e aproximam os indivíduos de suas crenças. A responsabilidade e o conhecimento sobre, também se torna muito relevante. Ele afirma que “símbolos são extremamente importantes. São vetores de força, a simbologia em si, é muito forte dentro da Magia”.

Reinaldo Bueno Filho
Reinaldo Bueno Filho – Foto: Divulgação

Em seus pensamentos e vídeos, as músicas estão sempre presentes, e condicionam o raciocínio e o pensamento do receptor para que sintonize com seus pensamentos e reflexões.

O trabalho de Bueno é aclamado pelas mais diversas pessoas, e você pode entender ainda mais sobre a Magia e seus símbolos seguindo o, nas redes por @mestrebuenodobarao, além de conhecer muito mais de suas referências culturais e religiosas. E, também, para conhecer um pouco mais da vida dele, também como influencer, podem o encontrar no seu Instagram pessoal @reinaldobuenofilho.

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