Cantinho do Bolinha: slow fashion que agrada pets e seus humanos
Com modelagens confortáveis e que respeitam a anatomia dos cães, marca aposta no bem-estar, sem deixar a estética de lado
Por Gabu Camacho
Quando se pensa em roupas para cães, automaticamente muitos tutores acabam torcendo o nariz por acharem que se trata apenas de um supérfluo, que não é necessário. No entanto, o que muitos não sabem é que as peças têm um papel essencial no bem-estar dos pets, podendo proteger do frio, da automutilação e até mesmo, proporcionar um pós-operatório mais calmo.
A marca Cantinho do Bolinha, sediada em São Paulo, nasceu justamente para ir na contramão desses pensamentos. Com quase 5 anos no mercado, já conseguiu perceber uma grande diferença e almeja voos mais altos no mercado de moda pet. “O público abraçou bem a ideia das roupas que priorizam o conforto em primeiro lugar. Acabamos sempre trocando experiências com nossos clientes, eles têm a mesma forma de pensar que a gente e procuram algo que seja confortável, com modelagem correta e respeite a anatomia”, explica Mayara Morelli, especialista em Moda e co-fundadora do Cantinho do Bolinha.
A ideia do Cantinho surgiu quando Suely Takamatsu, mãe de Mayara e co-fundadora da marca, passou por uma cirurgia delicada e passou a fazer roupas de crochê para os pets da família. Enquanto isso, Mayara estava em uma longa jornada para encontrar roupas confortáveis no mercado, com qualidade na escolha do tecido e na confecção. Não achou nada que atendesse às expectativas e disso, nasceu a marca, que foi batizada em homenagem ao Bolinha, o primeiro shih tzu de sua família de quatro patas. Mas ela foi além: ao abrir o Cantinho do Bolinha, também firmou um compromisso com uma produção mais lenta e sustentável, o chamado slow fashion.
Slow fashion
O slow fashion é uma tendência que surgiu por volta de 2004, em Londres, e tem como objetivo ir de encontro ao sistema de produção de moda atual, chamado de fast fashion, que prioriza a fabricação em massa, o apelo visual e a ocultação de impactos ambientais. O slow preza pela diversidade, priorizando o local em relação ao global e pratica preços reais que incorporam custos sociais e ecológicos, mantendo sua produção em pequena e média escala.
Crescimento acelerado
Engana-se quem acha que tendências de moda que priorizam o conforto contemplam apenas seres humanos. O Cantinho do Bolinha chegou para ficar. Em meio à pandemia da Covid-19, viu suas vendas crescerem em 200% quando comparadas ao período anterior e neste momento, a marca criou boas relações com os clientes, que passaram a acompanhar o dia-a-dia e a disseminar a mensagem do comfy first, isto é, do conforto em primeiro lugar.
“Ainda é muito desafiador, mas também muito gratificante. Os cães precisam correr, brincar, rolar no chão… E ter uma roupa que impeça seus movimentos atrapalha sua natureza. Por aqui, pensamos sempre no que a roupa vai proporcionar, além da beleza”, diz Mayara. E de fato, essa é uma preocupação: os pijamas da marca além de muito fofos, protegem os pets do chão gelado, da frente fria e da automutilação (coçar e morder), se o cão for alérgico.
O Cantinho do Bolinha também vem investindo em peso na área de saúde, com o lançamento da linha B.Pet Health, que vai proporcionar mais conforto e bem-estar aos pets durante o pós-operatório. “Nos deixa muito satisfeitos de saber que a nossa peça ajuda a passar por esse momento tão delicado. Acreditamos que os tutores também fiquem felizes ao saber que tudo foi pensado nos mínimos detalhes para a recuperação do seu pet”, finaliza Mayara.
Cantinho do Bolinha
