Cirurgia de retirada de amigdalas: Quando devo procurar um otorrino ou um cirurgião de cabeça e pescoço?

A médica Debora Vianna é Especialista em Cirurgia de Cabeça e Pescoço

As amígdalas são estruturas que ficam entre o final da boca e o início do nariz e da garganta. Elas servem como uma barreira imunológica contra bactérias e outros agentes invasores. Mas, para algumas pessoas, deixam de ser proteção e se tornam incômodo.

Em alguns casos é necessário fazer a remoção, ou seja, uma cirurgia para retirada das amídalas.

Conversamos com a Dra Debora Vianna, médica especialista em Cabeça e Pescoço que explicou que a retirada das amídalas por conta de infecções de repetição, deve ser feita por um otorrino e contou também quando é preciso recorrer a um cirurgião de cabeça e pescoço.

“O cirurgião de cabeça e pescoço faz a cirurgia para tratar um câncer de amigdala ou orofaringe; neste caso, o procedimento consiste em uma cirurgia oncológica, que pode ser realizada de forma tradicional ou de forma robótica, visando melhor recuperação do paciente”. Conta a médica.

Jairo Rodrigues: Dra. Quem tirou as amigdalas pode ainda ter dor de garganta?

Dra. Debora Vianna: A infecção na garganta pode ocorrer mesmo após a retirada da amigdala, será a faringite.

Há algumas dúvidas também em relação a mudança de voz após a retirada das amigdalas. Sobre isso a Especialista em Cabeça em Pescoço, afirma que a retirada das amigdalas por conta de infecção de repetição, não leva a mudança de voz.

“Porém, no contexto do tratamento do câncer pode sim ocorrer alguma mudança vocal”, afirma Debora Vianna.

Entre os adultos, as amidalites de repetição também podem resultar na indicação da cirurgia. Se a infecção se espalha para os tecidos periamigdalianos, ela causa uma condição grave chamada de “abscesso periamigdaliano”. Para evitar a recidiva, o procedimento também pode ser considerado.

Outra possibilidade é quando a pessoa apresenta a amidalite caseosa. Essa condição não tem a ver com infecções, mas com o acúmulo de detritos esbranquiçados na superfície das amídalas, causando mau hálito, incômodo e o surgimento de secreções que podem ser confundidas com pus. Por não ser uma doença, a indicação da cirurgia é baseada no desconforto do paciente.

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