Confira 11 fatores que são analisados para a liberação de crédito

Receber a liberação de crédito do banco é um objetivo difícil de alcançar. Segundo o Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), conhecido como Boa Vista, 91% dos brasileiros já tiveram crédito negado.

Depois de algumas recusas, a tendência é desistir. Principalmente quando não se entende por que razão, apesar de estar com o nome limpo, o banco negou um empréstimo.

Mas, saiba que esse não é um único critério de análise. Continue lendo para saber o que influencia a liberação de crédito tanto de pessoas físicas quanto de pessoas jurídicas.

Como funciona a liberação de crédito?

A liberação de crédito ocorre após o banco avaliar todos os dados financeiros e documentos do requerente e confirmar que ele tem capacidade para pagar a dívida.

Critérios para a liberação de crédito

As instituições financeiras, em sua maioria, recorrem aos mesmos critérios para realizar a liberação de crédito. Esses fatores consistem em entender os hábitos financeiros do requerente, sua situação atual e as projeções financeiras.

Confira abaixo 11 condições para a liberação de crédito para pessoas físicas e jurídicas.

Pessoas físicas

Os fatores para a liberação de crédito para pessoas físicas partem, de forma geral, da avaliação de como tem sido a relação do requerente com outras instituições financeiras e se há assiduidade no pagamento de contas.

Nome limpo

O não pagamento de dívidas implica a inserção do nome do devedor nas listas de inadimplentes dos serviços de proteção de crédito. Esse é um dos principais fatores que constituem obstáculos à liberação de crédito.

Além de criar bons hábitos financeiros, o pagamento de dívidas dentro dos prazos é essencial para ter nome limpo e, consequentemente, conseguir pegar um empréstimo.

Perfil de crédito de baixo risco

Mesmo que o requerente do empréstimo não possua dívidas e nem esteja com o nome sujo, o seu comportamento geral como bom pagador é avaliado pelos bancos.

Isso é feito, principalmente, através do score do Serasa. Essa pontuação, que vai de 0 a 1000, classifica os consumidores de acordo com os seus hábitos de quitar as contas.

Comprovação de renda

Para ter certeza de que o solicitante terá como pagar o empréstimo, os bancos analisam informações como:

  • profissão;
  • empresa para qual trabalha;
  • salário;
  • outros provimentos.

Dessa forma, pessoas que possuem um emprego estável e que ganham mais do que as parcelas do crédito têm maiores chances de receber a liberação de crédito.

Possibilidade de comprometimento de renda

Mas, nem todo mundo que trabalha, por maior que seja o seu salário, pode despender uma parcela muito grande do valor em empréstimos.

Isso porque é preciso considerar os outros gastos que são descontados dos ganhos mensais. O comprometimento de renda é justamente isso: quanto você pode destinar do seu dinheiro a pagamentos obrigatórios.

O ideal é que o valor não ultrapasse 30%. Contudo, se todo o seu salário já tem destino certo no final do mês, é recomendável que não se comprometa mais. Já aqueles que possuem poucas despesas têm a possibilidade maior de receber a liberação de crédito.

Posse de bens e patrimônios

Além da garantia do pagamento, os bancos também precisam ter ao que recorrer em caso de não pagamento. Possuir bens e patrimônios mostra aos bancos que, se você não pagar a dívida, eles ainda terão como resgatar o dinheiro devido por meio da penhora desses valores.

São bens penhoráveis:

  • imóveis;
  • automóveis;
  • móveis e artigos de decoração dispensáveis;
  • itens raros e de luxo;
  • fração da herança.

Objetivos que justifiquem a necessidade de crédito

Existem casos, quando a situação financeira do requerente não está boa ou o valor solicitado é muito alto, em que se deve justificar a necessidade do empréstimo.

Assim, apenas comprovando que o dinheiro é essencial para cumprir objetivos coerentes, o solicitante recebe a liberação de crédito.

Compatibilidade com as políticas do banco

Os bancos possuem as suas próprias maneiras de avaliar se a renda, a possibilidade de comprometimento do salário, o score no Serasa e os objetivos para o empréstimo são suficientes para a liberação de crédito.

Então, todas as características financeiras devem estar de acordo com as políticas da instituição em que se deseja pegar crédito.

Pessoa jurídica

As pessoas jurídicas que solicitam crédito estão sujeitas a todas as formas de avaliação das pessoas físicas. Porém, são submetidas a alguns critérios a mais.

Situação na Central de Risco Bacen

Assim como a avaliação de pedido de crédito por pessoas físicas tem como um dos critérios a consulta ao Serasa, no caso de pessoas jurídicas pode ser utilizada a Central de Risco do Banco Central.

O serviço mostra tanto o histórico de pagamentos do solicitante do crédito, quanto a probabilidade que essa pessoa tem de assumir dívidas futuras.

Balanço atual

Já que as pessoas físicas precisam comprovar que possuem um emprego e, portanto, condições de pagar o empréstimo, as empresas que desejam crédito devem mostrar através do balanço que os seus lucros e bens são maiores do que as dívidas.

Desempenho da empresa

Possuir dinheiro em caixa no momento do pedido de empréstimo, não significa que esse cenário se manterá.

Uma empresa com uma trajetória estável, sem altos e baixos econômicos, terá mais chance de receber o crédito do que uma que está bem atualmente, mas tem sido administrada de forma inconstante.

Tendência de estabilização ou crescimento

Com base na trajetória da empresa e no seu balanço atual, os bancos fazem uma projeção para saber se há tendência dessa organização se manter bem para continuar pagando a dívida.

Como é possível perceber, as condições do mercado de crédito são numerosas e complexas, mas não é impossível garantir a liberação de um empréstimo ou cartão.

Cheque quais são as condições de crédito do seu banco e nos conte aqui nos comentários.

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