Especialistas explicam as técnicas de micropigmentação

A micropigmentação virou a técnica queridinha das celebridades e influenciadoras digitais. O procedimento estético ajuda a corrigir falhas, preencher e delinear as sobrancelhas. Não é definitivo mas é semi permanente, ou seja, é necessário fazer retoques quando ela desbota – o prazo de validade, assim por dizer, varia bastante, porém dura pelo menos um ano.

“A micropigmentação é um procedimento estético que pode fazer maravilhas na aparência. Quando bem aplicadas, as técnicas micropigmentadoras são capazes de corrigir falhas e deixar o olhar ainda mais expressivo”, explica a profissional Ágatha França.

Mas apesar de ser usado por todas as mulheres existem variações na aplicação e resultado, tudo irá depender do tipo de pele e suas características.

Segundo Biel Portella, micropigmentador premiado em Paris, existe diferença para cada tipo de pele: “Apesar de todos os tipos de pele aceitarem o procedimento de micropigmentação, existe diferença nas técnicas para cada característica. Em peles muito oleosas, por exemplo, não é recomendado a técnica de fio a fio por não ter muita durabilidade, é recomendado a técnica de sombrear”.

Biel Portella concorreu o campeonato de Microblading em Paris

A micropigmentadora Ágatha França reforça que a pele negra exige um cuidado a mais por ter maior durabilidade: “Para a pele negra é necessário um cuidado redobrado, porque é mais espessa. Por isso, temos que ter mais cuidado para pigmentar na camada da pele certa! Devido a hiperpigmentação da pele, os pigmentos usados na sobrancelha devem ser escolhidos com cautela para que não degrade para tons indesejáveis”.

Para a micropigmentadora Erica Teixeira, com mais de cinco anos de experiência na área e com cursos profissionalizantes, a oleosidade pode ajudar a desbotar a micropigmentação mais rápido, isso devido a liberação constante de glândulas sebáceas: “Normalmente peles muito oleosas são peles com poros abertos, sendo assim, vamos optar sempre por uma técnica de Shadow”. Mas a profissional não gosta de generalizar, peles negras podem ainda ser mistas e secas, sendo assim, cada caso terá que optar por um procedimento diferente.

As ruivas também podem ser um desafio. Ágatha explica que a pele extremamente quente e muito clarinha dificulta na escolha da tinta ideal. “Para escolher a cor certa é preciso levar em conta a cor natural dos fios da sobrancelha. Eu acho que a sobrancelha fica mais bonita quando o tom puxa mais para o marrom mais laranjado, avermelhado”. Já Biel indica para as ruivas a técnica de Microblading Fio a Fio. “Hoje em dia, existem marcas de tintas que já se aproximam muito da cor ideal para cada tipo de ruivo”, orienta.

Erica dá cursos para ensinar técnicas de micropigmentação

Para as mulheres caucasianas a profissional Erica explica que o procedimento ajudará a preencher as sobrancelhas, que já são naturalmente claras e finas: “Nesse caso a micropigmentação vem de bom grado contribuindo para o preenchimento dessas sobrancelhas. Usaremos o mesmo tom dos pelos, porém daremos mais volume e profundidade a elas, sem fugir da naturalidade”, explica.

Cuidados com a micropigmentação:

Segundo Biel Portella, para qualquer tipo de pele os cuidados pós aplicação são os mesmos: “não frequentar praia e piscina durante o período de cicatrização, que varia de 10 a 20 dias , não comer frutos do mar, não usar ácidos ou cremes na região onde foi feita a micropigmentação”.

Para manter a cor Ágatha França recomenda: “evitar o uso de cremes clareadores e peelings, que aceleram o desbotamento da micropigmentação para pele negra e também para pele clara. Nos cinco dias seguintes, sugiro evitar exercícios físicos e exposição ao sol, pois como o suor é ácido, colabora para a mudança de cor da micropigmentação e sempre manter o local limpo pada não proliferar bactérias”.

Erica Texeira aconselha beber muita água e suco de laranja. Além de manter as sobrancelhas sempre hidratadas com pomadas. A profissional alerta ainda que nem todo mundo pode realizar o procedimento: “peles que apresentam patologias como Dermatites, rosáceas, e afins não é recomendável! Importante ressaltar que nossa cicatrização é de dentro para fora, portanto não adianta o profissional se empenhar para um excelente resultado, se a própria pele do cliente não cooperar para o mesmo”.

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