Maya Dhurval fala sobre a desvalorização de blogueiras e influenciadoras no mercado de trabalho

Desde o início da pandemia houve diversas pessoas que se destacaram na internet através de conteúdos inovadores da nova geração, popularmente conhecida como geração z. Diversas pessoas cresceram no tiktok com danças virais, com criação de memes, com quadros, já no instagram as pessoas se destacaram com trends de looks, reels com transições extremamente elaboradas e diferente de tudo que já se viu, foi um verdadeiro boom e sucesso para o mercado digital, com isso diversas pessoas anônimas se destacaram nas redes e até mesmo as celebridades, a nova tendência veio com tanta força que é funcional até os dias atuais.

Temos um clássico exemplo de uma influenciadora que foi convidada para participar da edição de 2021 do Big Brother Brasil, a saudosa Camilla de Lucas, ela foi um case de sucesso no Tik Tok com suas danças e suas trends, ela já era conhecida na internet por conta de seu canal no youtube, mas o aplicativo viral deu um grande boom em sua carreira.

Mas como nem tudo é um mar de rosas, a categoria ainda sofre bastante preconceito, muitos falam de forma de menosprezo como: “só grava vídeo” , “só faz dancinha” , “só fica viajando pra lá e pra cá”, como diversos outros comentários, uns até bem machistas. Diante disso, convidamos a influenciadora Maya Dhurval para um breve bate papo sobre o assunto. “Blogueirinha, influenciadora, só grava vídeo, só sabe rebolar, é uma das coisas que mais escuto sobre as influenciadoras digitais. A sociedade ainda não está preparada para ver uma mulher vencendo através de seu poder de fala e persuasão, nós influenciadoras temos que ter um poder de fala imenso, temos que ter propriedade em tudo que falamos e mostramos para não ficar nada contraditório em nossas falas. Eu amo ser influenciadora digital, blogueira, amo compartilhar minha vida, meu lifestyle, minhas viagens, minhas danças, tudo, sabe? Mas é muito difícil ter que lidar com o preconceito e a desvalorização das blogueiras. As pessoas só dão valor para quem já está “grande”, podemos dizer assim. Atualmente eu tenho mais de 175 mil seguidores no instagram e meu público é super fiel, sempre me apoiam em tudo que eu faço e mostro por lá, porém, a parte das empresas normalmente são super desrespeitosas com a abordagem com as influenciadoras, não são todas, mas existem marcas e empresas que acham que blogueiras e influenciadoras podem e devem aceitar permuta, que é a troca de serviço com a divulgação e não é bem assim, né?” Afirma Maya.

Maya Dhurval

Já foi comprovado por diversas pesquisas que os micro influenciadores tem uma conversão melhor perto de um influenciador que tem milhões de seguidores. No caso de Maya, ela já não é uma micro influenciadora, ela é uma influenciadora, pois, já passou dos 100K de seguidores e está rumo ao seu milhão. De acordo com a Forbes, Profissionais de pequeno porte contam com um público mais engajado por serem “gente como a gente”. Eles fizeram uma matéria exclusiva falando do “Por que micro-influenciadores são tão importantes”.

Então é de suma importância que o CEO da empresa se atualize perante ao seu marketing para entender um pouco mais sobre a importância dos influenciadores digitais para uma empresa e como deve abordá-los sem desvalorizar e sem esnobar seus números de seguidores, assim como o caso de Maya, existem diversos outros casos de empresas que mandam propostas descabidas para o influenciador.

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