Médica especialista em Cardiologia do esporte fala sobre a importância do acompanhamento médico para atividades físicas.

“A avaliação pre esportiva deve ser feita por um médico que tenha habilidade para mapear e compreender possíveis complicações”, diz a dra. Nicolle Queiroz, médica cardiologista, professora de cardiologia do esporte e Coordenadora do PS, no Hospital do Ipiranga.

Os exercícios físicos são um dos pilares da qualidade de vida, além de serem essenciais à saúde. No entanto, praticar atividades físicas de forma inadequada pode gerar uma série de problemas.

Devido a esses e outros fatores, é fundamental contar com a orientação de um profissional, antes de iniciar a prática esportiva ou de atividades físicas. E isso vale, desde o treino pesado de musculação até a corrida ao ar livre, pois todas elas exigem esforço por parte das articulações e da musculatura.

Mas, afinal, por que é tão relevante ter a supervisão de um profissional durante os exercícios?

“A avaliação pre esportiva deve ser feita por um médico que tenha habilidade para mapear, compreender possíveis complicações. O cardiologista ou médico do espore, precisa interver os riscos. A gente entende que não existe nenhum check-up que possa prevenir 100% que ocorra algum evento cardiovascular”, explica dra. Nicolle Queiroz, médica cardiologista do esporte, professora de cardiologia do esporte e Coordenadora do PS, no Hospital do Ipiranga.

O empresário João Paulo Diniz, filho de Abílio Diniz, um dos empresários mais importantes do País, morreu neste domingo, 31, aos 58 anos, no Rio de Janeiro, após voltar de uma corrida.

De acordo com fontes próximas do empresário, o executivo saiu para correr neste domingo, voltou e foi encontrado pela família no banheiro já sem vida.

A causa da morte ainda não foi confirmada. Familiares suspeitam de que o empresário tenha tido um enfarte ou aneurisma.

“Neste caso do João Paulo Diniz, ainda não foi divulgada a real causa da morte, mas é importante lembrar que atividade física, desde que feita corretamente, acompanhada de um profissional da área, ela protege contra mortes cardiovasculares, bem como entra como um auxílio, como um braço do tratamento inclusive de depressão, diabetes, colesterol, obesidade, assim como doenças oncológicas”, diz a médica.

A professora de cardiologia do esporte afirma ainda que outros elementos pode levar a uma morte por infarto.

“ O óbito por infarto não é só da vida saudável, tem elementos genéticos, predisposições gênitas, que a pessoa pode ter eventualmente mesmo tendo uma vida saudável. É importante ficar atento também às atividades do dia a dia, o stress, alimentação, pois existem outros fatores que podem propiciar uma placa de colesterol e coronária que quando se rompem, pode causar o infarto”, conclui a especialista em cardiologia do Esporte.

Por esse e todos os outros motivos apresentados, fica bastante claro que ter a supervisão de um profissional qualificado é tão importante quanto se exercitar regularmente. Até porque atividades físicas feitas de maneira equivocada podem ser tão prejudiciais quanto o perigoso mundo da vida sedentária.

*Publicado por Jairo Rodrigues / Colunista de Contei

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