Medo de Key Alves em relação a Michael Jackson tem explicação. Veja o que diz a psicóloga e especialista em relacionamento, Silvia Vasconcelos

No Big Brother Brasil, o medo mais comum entre os participantes do game, é cair no paredão, uma vez que é a porta de saída do reality e ninguém quer voltar pra casa antes da grande final e sem o prêmio milionário na conta.

Contudo, nessa edição do BBB23, um outro tipo de medo surgiu na casa mais vigiada do Brasil e deu o que falar na noite desta quarta-feira(01). A participante Key Alves revelou ter fobia do cantor Michael Jackson, morto em 2009.

Apesar do relato da sister parecer engraçado e ter virado meme nas redes,  alguns internautas relataram enfrentar medos parecidos com o da jogadora de vôlei.

Para tentarmos entender um pouco sobre esse tipo de medo relatado pela confinada do BBB e por outras pessoas, conversamos com a psicóloga Silvia Vasconcelos, que explicou sobre o “transtorno fóbico específico”.

“Esse é um tipo de transtorno aonde aquele paciente traz especificamente aquela problemática, aquele sofrimento, ou seja, a Key trouxe uma analogia relacionada ao cantor Michael Jackson, que ela tem medo desse cantor, é uma fobia que ela apresenta e que pode ser com o medo noturno, taquicardia, sonhos. Ela traz essas reações comportamentais mediante a exposição daquela situação específica”, explica a médica.

A psicologia explica também que qualquer pessoa pode desenvolver esse tipo de transtorno.

“Desde que essa essa pessoa traga analogias de sofrimento emocional, com situações onde ela não consegue ter um reestabelecimento social, como trabalhar, fazer atividades rotineiras, devido aquela situação do medo. Isso pode ser ocasionado por exemplo por situações de assalto ou algo que tenha produzido um trauma”, aponta Silvia.

Dentro da casa do “BBB 23”, Key já havia falado sobre o assunto para os colegas. Segundo ela, a fobia começou aos 9 anos, na época da morte de Michael. Marvvila chegou a questioná-la se esse temor era por conta do clipe “Thriller”, que tem zumbis, mas a sister disse que não, contando que costuma ter muitos sonhos em que o artista aparece.

 Perguntada sobre a possiblidade de tratamento para esse tipo de transtorno a psicóloga respondeu que há tratamento sim: “Digamos que a pessoa esteja num grau avançado, então a sugestão é fazer um processo onde tenha uso de medicação e junto com a psicoterapia, pois a medicação tira o trauma, já a psicoterapia ajuda a enfrentar o problema”, disse.

No caso específico da jogadora de vôlei, Silvia explica que o medo da fama e vários outros fatores pode sim ter desencadeado aquela situação dentro da casa.

“A relação emocional, de que projeção ela pode ter feito com relação a imagem do cantor, a fama, a vestimenta, são variáveis especificas que ela pode ter feito a projeção desse medo, mas isso, só dentro de um processo psicoterápico para poder avaliar e entender que projeções foram essas na qual ela ancorou com essa imagem”, contou; “são vários elementos trabalhados dentro da terapia para com que a pessoa entenda que medo ou link que ela fez com essa do cantor, para que ela ficasse amedrontada”, acrescentou a especialista.

Na visão da médica, a Terapia Cognitivo Comportamental (TCC), é uma das viés do tratamento.

“Digamos que esse paciente possa estar muito adoecido emocionalmente aonde ele não consiga trabalhar, ou esteja com taquicardia, sudorese, medo, terror noturno, ou sensação de pavor, aquilo pode fazer com que ele tenha movimentos relacionados ao conviver socialmente, volto a dizer, cada caso e um caso e o paciente precisa ser avaliado para se descobrir o melhor caminho para se fazer o tratamento, mediante ao enfrentamento das suas dores e seus sofrimentos socialmente”, finaliza a psicóloga.

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