Melasma: Saiba o que é e como tratar

São 150 mil casos de melasma registrados no Brasil todos os anos. As manchas escuras que não representam risco para a saúde e não são contagiosas aparecem no rosto, em regiões como testa, bochecha, queixo e nariz. Apesar de menos comum, as manchas também podem aparecer em outras áreas expostas ao sol, como colo e braços.

A doença atinge em sua maioria mulheres no período fértil e é associada a fatores genéticos, exposição ao sol e hormônios femininos, mas homens podem apresentar seja pelo uso de algumas medicações, pele morena, quem tem maior exposição solar ou vive em grandes altitudes.

“Não há uma causa definida, mas muitas vezes esta condição está relacionada ao uso de anticoncepcionais femininos, gravidez e, principalmente, à exposição solar. O fator desencadeante é a exposição à luz ultravioleta e, até mesmo, à luz visível. Além disso, a predisposição genética também influencia no surgimento desta condição,” explica a micropigmentadora estética Danielle Furtado.

De acordo com a esteticista Natália Nascimento, o melasma não tem cura e requer o uso de protetor solar de forma contínua mesmo em dias nublados. Para a condição que afeta a autoestima há tratamentos disponíveis no mercado , “Começamos com o tratamento de dentro pra fora através de nutracêuticos específicos para o melasma e depois com microagulhamento, peeling, bbglow e outros,” explica Natália.

A alimentação tem um fator muito importante para a redução do quadro de melasma. Os antioxidantes dietéticos têm como finalidade suprimir os intermediários reativos gerados em mecanismos do estresse fotoxidativo, atuando especificamente como absorventes dos raios UV e/ou modulando vias de sinalização ativadas pela radiação.

A nutricionista e funcional chef, Luma Monteiro explica que o através de uma conduta nutricional que contribua, de forma complementar, para a prevenção e melhora dessa dermatose, como, por exemplo:

  • as frutas (acerola, caju, goiaba vermelha, melancia, morango, mamão, melão, pêssego, damasco, ameixa, uva, maçã, romã);
  • vegetais (brócolis, couve, couve-flor, tomate, abóbora, cenoura, pimentão, agrião, batata-doce, alface, espinafre, cebola, vagem), oleaginosas (nozes, castanha do Brasil);
  • bebidas (chá verde, suco de tomate, suco de uva integral, suco de romã);
  • óleos vegetais (girassol, milho, canola, amêndoa, linhaça, chia, azeite),
  • gérmen de trigo, cacau, grãos de cereais e seus óleos, carnes, ovos, peixes, produtos lácteos, frutos do mar, entre outros.

“É importante acrescentar que açúcar, frituras, embutidos, no geral são os alimentos ultra processados fazem mal para o melasma, pois causam processo inflamatório,” explica Luma.

Foto: Divulgação

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