O que ninguém te conta sobre o mundo das Top Models: A top model Suh Marcelino desabafa sobre trauma obtido em sua profissão
Todos sabemos que a pressão estética existe e grande parte de nossa sociedade prática ela, as práticas começam bem cedo, normalmente no colégio, com “bullying”, com apelidos indesejáveis e com brincadeiras desnecessárias, o que para muitos é engraçado, para outros geram um grande trauma, com a modelo e influenciadora digital Suh Marcelino não foi diferente.
A topmodel iniciou sua carreira entre seus 15 e 16 anos, com isso ela começou ter diversas experiências com várias agências e bookers, desde então ela começou correr atrás de trabalhos como qualquer outra modelo iniciante e com isso ela recebia bastante críticas sobre suas medidas, mas não eram críticas construtivas, eram críticas que coagiram uma menina que estava ali com um propósito em mente prestes a desistir por tanta pressão psicológica e estética. “Na minha adolescência comecei com a minha carreira de modelo e por onde eu ia, eu escutava muitos NÃOS, tudo graças as minhas medidas que para quem estava ali à frente dos testes me julgavam como fora do padrão. Com a cabeça que tenho hoje e com a experiência que tenho no mundo da moda, enxergo como falta de empatia, sabe? Será que essas pessoas não sabem que uma adolescente quando tem sua menstruação pela primeira vez muda o corpo? Não é possível! Eu era apenas uma adolescente que tinha sonhos e ambições, mas que infelizmente caiu na pressão estética da indústria”.
Mesmo diante de tantos “naos” e tanta pressão estética Suh Marcelino conseguiu dar start em sua carreira como modelo nacional e internacional, porém, sempre com o peso nas costas de você tem o quadril largo, com o trauma de não ser aceita para algum trabalho devido esse trauma, que toda essa pressão estética e psicológica gerou nela.”Sempre fui muito magra, então sempre sofri “bullying”, isso me perseguiu por um bom tempo e quando me encontrei no mundo da moda, acabaram com meu psicológico, pois, eu me inferiorizava por pensar que eu não estava no padrão. Comecei trabalhar na Coreia e lá foi falado que eu tinha pouco seio, eu tinha 18 anos, e eu cismei que eu deveria colocar prótese para aumentar os meus seios, e assim foi feito, coloquei uma prótese de silicone e tirei toda gordura localizada do meu quadril para ver se eu me encaixa nos padrões que a indústria exigia. Hoje com a minha experiência e consciência eu jamais me permitiram e me sujeitaria a passar por qualquer intervenção por conta do que uma indústria acha ou pensa, pode parecer demais essa minha expressão, mas ninguém deve ditar o que o outro deve fazer ou ser para melhorar uma “aparência” que incomoda eles, e não nós. Não se deve julgar a identidade de gênero do próximo, nem ditar se a pessoa deve ser magra ou gorda, isso é extremamente tóxico e abusivo, uma atitude totalmente milenar e que pode levar as pessoas tomarem atitudes que não tomariam se não tivessem passado por isso”. Desabafa.
Assim como aconteceu com Suh Marcelino, deve ter acontecido com diversas pessoas, dentro e fora da indústria da moda. Além de serem atitudes que ferem, dependendo do estado emocional que a pessoa se encontra ela pode acabar fazendo alguma besteira. Esse é um assunto polêmico, mas é de extrema importância, pois, cada um tem propriedade e domínio do seu próprio corpo sem ninguém ditar regras para se seguir.