A América Latina da cultura do Palo e da Santeria encantou os olhos de Mestre Bueno do Barão

Redação por Arthur Wentz e Silva

A história da América Latina e sua cultura se consolida factualmente na importante relação com as culturas vinda das diversas nações oriundas do continente africano. Diversos povos e culturas consolidadas no espaço do chamado Novo Mundo, advindas do horrendo crime de desumanidade do transporte destas etnias para mão de obra escravizada.

Um destes povos, escravizados e maltratados com extrema desumanidade é o povo banto. Região sub-equatorial da África, com gigante capacidade de diversificação cultural, desenvolveram diversas línguas em um mesmo território. Estima-se cerca de 500 línguas bantas. Fora isso, exige-se em seu constructo a expansão das fronteiras culturais, levando a cultura para as mais diversas regiões do globo, como o Palo em Cuba.

O Palo cubano se consolida com as interações entre os poderes naturais e a veneração de espíritos. Zambi é a divindade máxima e trabalha juntamente com Ampugnas que apresentam aspectos e domínios sobre a vida e a natureza. Seus cultos realizam-se em casas comuns ou templos bem elaborados. Recebe esse nome, porque Palo (em português palo), trabalha com estatuas entalhadas em madeira no altar.

A doutrina se baseia em uma construção família de hierarquia, já que o povo banto fora separados de seus familiares no processo escravagista rumo a América Latina. Essa relação é muito forte para os paleros, como são chamados os seguidores da doutrina.

Apesar de hoje a religião possuir poucos adeptos, a cultura continua intacta e fez os olhos do jovem Reinaldo, o Mestre Bueno do Barão se apaixonar pelas diversas proximidades e divergências com as religiões de origem Iorubá no Brasil.

Mesmo com todas as perseguições e estigmas, o Sagrado se tornou ainda um mecanismo muito forte do povo cubano. Ainda se escuta, na velha Havana, os sons dos tambores. A maioria dos ritos (como já mencionados) são feitos dentro da própria casa, tendo como aproximação ao Sagrado da vivência religiosa.

Mestre Bueno do Barão, com a idoneidade e ecumenismo cheio de possibilidades, conhece e apresenta o Palo como uma possibilidade de linguagem de fé e de trabalhos com energia. Saúda ainda, a ancestralidade presente fortemente na religião e seus desdobramentos na religião.

Entretanto, não é apenas o Palo que encanta aos olhos do Mestre. Como um apaixonado por toda cultura e religião latina, ele também se mostra apaixonado pela Santeria, prática religiosa oriunda das miscigenações e sincretismos com as religiões cristãs e de manifestações indígenas. Ele acredita nestas práticas como uma fonte imensa de conhecimentos sobre a Magia.

A Santeria possui uma visão homogênea do mundo e se apresenta de maneira bem persuasiva como discreta, explicita e coerente. Nesta prática está esboçada a grandiosidade da cultura Iorubá, que se espalhou através da oralidade pelas cidades cubanas.

Os rituais da doutrina acontecem em casa-tempo, ou casas de santo, também chamadas de Ilé. Defende ainda, a doutrina, que não se segue um credo central, mas diversas linhagens ou condutas. Suas bases e características muito se parecem com o Candomblé e a Umbanda, no Brasil, apesar de apresentar denominadas características.

Mestre Bueno do Barão

Para ele, “o mundo é feito de contrastes” e, como poeta e Mestre, se torna um grandioso defensor da pluralidade religiosa e culturas, como mecanismo de se obter sucesso na vida e felicidade. Defende que não cabe aos indivíduos ficarem brigando por crenças, mas sim se respeitarem e consumirem o máximo de informações e crenças possíveis.

Conheça o trabalho de Mestre Bueno do Barão em @mestrebuenodobarao, onde o jovem Reinaldo (@reinaldobuenofilho) apresenta seus trabalhos como poeta, magista e também como um ser capaz de auxiliar no projeto de conquista do bem-estar pessoal, evolução espiritual e virtudes solidas.

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