Uma música popular para o povo, a Digital Popular une dois artistas distintos, mas com um objetivo em comum: a disseminação da cultura. Juntos, o DJ e produtor Samuca Sànchez e o cantor Aramis revelaram o projeto homônimo do grupo, agora, nesta sexta-feira (18), chega ao YouTube o clipe da faixa “Bate com Boom”.
Investindo em imagens do centro do Rio de Janeiro, a antiga capital federal, Samuca e Aramis mostram um lado mais cool da cidade atrelado à questão histórica.
“A Digital Popular é um projeto onde a gente tenta trazer tudo aquilo que foi a nossa construção de vida, de música, e do que a gente gosta. O que ouvimos nas nossas playlists, seja para deixar o tempo passar ou relembrar o que ouvíamos antigamente. É essa junção de construções”, revela Samuca.
Sobre o projeto, que teve seu planejamento em 2018, os artistas decidiram unir o que os dois fazem de melhor. Samuca, que conta com uma vasta experiência em produção, tendo trabalhado com grandes nomes do funk como Tati Quebra Barraco, MC Koringa e Mr Catra, entre outros, trouxe a expertise do estúdio, enquanto Aramis, compositor e cantor com longa carreira em diferentes estilos musicais, desde o funk ao samba, agregaram com sua pegada descolada e letras profundas.
“O Aramis é um cara que eu conheço há muito tempo, e como ele fazia parte de algumas bandas, já tem uma história na música, e eu sempre achei que ele deveria impulsionar um trabalho próprio. A primeira tentativa, inclusive, aconteceu em 2018, quando a gente começou a fazer um trabalho. O tempo foi passando, eu fui amadurecendo como produtor musical, ele estudando muito música, e nos reencontramos para continuar o projeto. Foi testando e experimentando diversos beats que, unidos às letras do Aramis, conseguimos colocar em prática. É uma união entre o antigo e o novo, como essa sinergia se encontra”, acrescenta Samuca.
Para Aramis, as diferentes inspirações musicais fizeram por gerar um trabalho único, baseado em suas experiências. “O responsável pela produção foi o Samuca e eu senti bastante essa pegada da música afro, e foi aí que eu resolvi falar sobre o quanto os eventos de música preta digital tem de encontro com os eventos antigos do gênero como jongo, roda de samba, roda de coco, entre outros”, diz o artista.
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