Fundadora da PeaceFlow, Diana Bonar ensina abordagem de gestão de conflitos em workshop

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Lidar com os problemas do dia a dia não é fácil. Trabalho, contas, família… São tantas as atribuições diárias que as pessoas acabam não conseguindo se expressar de formas que os outros consigam entender o que realmente importa para elas. Pensando nisso, a comunicação não-violenta visa fomentar o uso de novas abordagens, que podem ser usadas em diferentes esferas, desde situações domésticas a mediação de conflitos diplomáticos.

Para alcançar o objetivo, o processo é baseado na criação de empatia através de 4 elementos fundamentais: a observação sem julgamento, a escuta empática, a expressão autêntica e saber fazer pedidos claros. Tudo isso dentro de uma nova lente que visa romper com o paradigma da punição, medo e culpa.

A CNV foi sistematizada pelo psicólogo Marshall Bertram Rosenberg e uma equipe internacional de colegas, que apoia o estabelecimento de relações de parceria e cooperação, em que predomina a comunicação eficaz e com empatia.

A Comunicação Não Violenta é uma ferramenta que nos ensina como melhorar nossas relações, mas ela não é só isso. Ela também é uma abordagem que permite ver e interagir com as pessoas e com o mundo de forma que as escolhas das nossas estratégias visem o bem estar pessoal, do grupo e da natureza. Assim sendo, a melhora das relações é uma consequência da mudança do olhar e da atitude do indivíduo para com o seu meio.

Sobre Diana Bonar

Possui mais de10 anosde experiência com abordagens de campo de prevenção da violência armada e facilitação de conversas e treinamentos em gestão de conflitos.

Possui experiência internacional trabalhando e estudando no Japão, Inglaterra, EUA, Trinidad e Tobago, Brasil e Tailândia. É formada em Relações Internacionais, Mestre em Mediação de Conflitos, Pós Graduada em Gestão de Projetos e Especialista em Estudos da Paz e Resolução de conflitos pela Centro Internacional de Paz da Tailândia, através da ChulaLongKorn Univeristy. É Peace Fellow do Rotary Internacional e trabalha ao lado de uma rede mundial de especialistas na área de estudos sobre a paz.

Possui experiência na área de desenvolvimento organizacional, treinamentos, desenvolvimento de pessoas e Comunicação Não-Violenta.

Faz parte da rede GSMP, uma iniciativa do departamento de Estado dos EUA para empoderamento feminino. É membro do Coletivo CNV Brasil – formada por especialistas no tema.

Iniciou os estudos na área em 2010, quando se envolveu com a área de mediação de conflitos e por 3 anos Coordenou a área de Treinamento do Projeto Educação para Paz (EPP) da Organização Internacional Partners for Democratic Change. O EPP implementou programas de mediação escolar em 7 escolas de zonas conflagradas do Rio de Janeiro.

Dentre diversos trabalhos na área, destaca-se o convite para feito pela Universidade de Bradford na Inglaterra para falar sobre prevenção de violência armada. E sua análise de conflito de conclusão da especialização recebeu convite para publicação, como o tema: A COLLABORATIVE IMPACT APROACH TO ARMED VIOLENCE IN SLUMS OF RIO DE JANEIRO.

Sobre a PeaceFlow

A PeaceFlow nasceu da minha dor e indignação, e cresceu em forma de esperança em transformar processos que desumanizam em processos que aproximam e transformam, permitindo que o fluxo da paz seja uma realidade para todas as pessoas.

Em 2017 fui selecionada para estudar Resolução de Conflitos e Estudos da Paz na Tailândia, como Peace Fellow do Rotary Internacional. Parte da especialização incluía estudos de campo de conflitos reais. Um deles foi realizado no Cambodia, para estudar o Genocídio cometido pelo Kmer Vermelho. Durante a visita no campo de extermínio eu fiquei extremamente chocada com o nível de crueldade que a raça humana pode chegar e perplexa em conhecer os processos que legitimavam tal violência. Foi uma experiência traumatizante e muito dolorida que me jogou em processo de reflexão profunda. Retornando à Tailândia tivemos um módulo no curso que abordava a Não-Violência como estratégia de transformação. Foi a partir desse momento que minha dor se transformou em esperança e eu tive vontade de compartilhar muitas coisas que eu estava aprendendo.

Como resultado primeiro nasce o Canal do Youtube como ferramenta para compartilhar e democratizar um conhecimento majoritariamente na língua inglesa e de custo elevado para qualquer pessoa do Brasil que tivesse interesse no tema. O objetivo do canal desde que ele nasceu foi de alcançar locais onde esse conhecimento não chega.

Em novembro de 2017 durante um retiro em um recôndito escondido da Bahia nasce o conceito da PeaceFlow para ser uma empresa de consultoria e treinamento na área de gestão de conflitos, comunicação não-violenta, facilitação de diálogos e outras abordagens que contribuam para promover o entendimento entre pessoas. Desde que foi criada a PeaceFLow já atuou dentro de empresas como FaceBook para abordar questões de Gênero com a lente da CNV, em grandes Organizações Internacionais como os Médicos Sem Fronteiras e Anistia Internacional, em agências do Governo como a Polícia Civil e a Defensoria Pública. Entre inúmeras outras empresas e agências. Cada vez mais esse conhecimento se faz fundamental tanto no desenvolvimento do profissional do futuro, quando para o traquejo social e familiar.

A PeaceFlow doa parte do seu lucro para os projetos Abraço Campeão no Complexo do Alemão e para as Destemidas no Complexo da Maré.

Saiba mais sobre o trabalho da PeaceFlow em https://www.peaceflow.com.br.

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