Número de crianças e adolescentes de até 17 anos com sobrepeso sofre aumento preocupante

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Falar da obesidade infantil como epidemia não é exagero! Pesquisadores da Organização Mundial de Saúde (OMS), junto com o Imperial College de Londres, conduziram um estudo epidemiológico e descobriram que o percentual de crianças e adolescentes obesos aumentou nas últimas quatro décadas.

A OMS coletou dados de 31,5 milhões de pessoas na faixa etária de 5 a 19 anos em 200 países. Com um histórico começando em 1975, os pesquisadores avaliaram, ano a ano, a evolução do ganho de peso. De 2000 para cá, os países desenvolvidos – incluindo os Estados Unidos – começaram a reduzir o ritmo de crescimento, embora a incidência da obesidade entre jovens continue aumentando. Ao mesmo tempo, na América Latina, o problema ainda está muito acelerado. Nas últimas quatro décadas, o número de crianças e adolescentes de até 17 anos com sobrepeso aumentou em 10 vezes.

Associar uma criança gordinha a uma criança saudável é um erro. A obesidade infantil é um dos maiores problemas de saúde pública atualmente e traz preocupação para pais e médicos. Uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), em parceria com o Ministério da Saúde, mostra que uma em cada três crianças brasileiras com idade entre cinco e nove anos está acima do peso recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Entre os principais causadores da doença estão os maus hábitos alimentares. Porém a nutricionista Luma Monteiro alerta: “é uma doença multifatorial, ou seja, que envolve aspectos ambientais e genéticos”.

Para evitar esse problema, a nutricionista e chef funcional Luma Monteiro acredita que se deve começar com a comunicação. “Os lanches e besteiras costumam ser prioridade na rotina da criança e do adulto também; não se deve criticar a criança que escolhe o hambúrguer ao invés da salada, mas dá para fazer a criança entender que é a salada que vai trazer benefícios para ela, e com isso estimular o consumo do alimento”, diz.

Quer mudar a alimentação do seu filho, mas ele não come?!

Não force! Segundo Luma, o objetivo não é que a criança coma e sim que queira comer, e que queira comer de forma saudável. “ Não é a insistência, nem prêmios ou castigos que vão ajudar. Ao contrário, forçar a comer pode causar aversão aos alimentos no futuro”.

Outra dica de Luma é apresentar pratos saudáveis e ao mesmo tempo divertidos. “É fundamental que desde a introdução alimentar haja diálogo e formas descontraídas de apresentar o alimento. Corte os legumes em formato engraçados, use forminhas, abuse da criatividade. É um pouco mais cansativo, mas vale a pena quando você se der conta que seu filho não tem problemas para comer, tampouco qualquer doença causada ou intensificada pela má alimentação, como a obesidade”, explica.

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