O álbum “Alexandra Jackson – Legacy and Alchemy” explode nas paradas de sucesso do mundo todo!
Na última semana, a cantora Alexandra Jackson foi uma das entrevistadas da CNN norte-americana, também com tradução e veiculação na CNN da Europa.
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Ela é a “voz” de um projeto audacioso, da Legacy and Alchemy, onde as músicas brasileiras e dos Estados Unidos se fundem.
Para conferir a versão espanhola, clique aqui: https://cnnespanol.cnn.com/video/bossa-nova-atlanta-alexandra-jackson-vision-orig-digital-pkg/
Jazz, Soul, Pop, Samba e Funk brasileiros e americanos se entrelaçam em Legacy & Alchemy
“Ao prestarmos homenagem, estamos forjando um caminho adiante”, explica Robert Hebert, a força motriz por trás de um esforço de três anos para chegar ao resultado de um projeto em que a música brasileira e americana se encontram.
Ao contemplar os grandes nomes dos dois países e traçando as histórias compartilhadas, “Alexandra Jackson: Legacy & Alchemy” transforma a complexidade esquecida da música popular há décadas em um álbum de estreia contemporâneo para a nova cantora internacional Alexandra Jackson.
A artista pode ser nova para a cena, mas ela está nos ombros de gigantes, muitos dos quais fazem uma aparição no álbum.
O projeto pode se orgulhar ao dizer que possui a última gravação da formidável Dona Ivone Lara, que nos deixou no início de abril.
“É difícil exagerar seu legado, com toda a sua tenacidade e criatividade. Ela foi inovadora”, explica Hebert.
Sua contribuição ao samba é homenageada em “Sonho Meu” e “Força de Imaginação”, que também apresentam uma das estrelas em ascensão do samba, Pretinho da Serrinha, além de Alexandra.
Essas faixas conquistaram elogios e entusiasmo no Brasil, que sabe da importância de suas canções para a herança musical.
“A importância de Dona Ivone Lara e o respeito que estamos pagando por seu legado conquistaram muita atenção da mídia brasileira. Parece um grande elogio ao projeto ”, diz Hebert.
Um álbum onde Brasil e Estados Unidos “conversam”
O lado americano da equação alquímica é igualmente impressionante.
Al Jarreau se juntou ao projeto dando unidade ao entendimento mútuo, enquanto “All One”, composta por Oscar e Lorraine Castro-Neves já chegou ao posto de 17ª canção mais ouvida da Billboard.
Sendo assim, também marca história, pois foi sua última gravação em estúdio.
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“Al sempre abordou todas as músicas exigindo a perfeição de todos os envolvidos, do letrista às suas próprias tomadas”, diz Hebert.
Essa paixão é comprovada em sua performance final, que presta homenagem tanto à arte de Jarreau, quanto ao seu status de estrela no Brasil.
Outros ícones se cruzam em Legacy & Alchemy, de formas que apontam para os laços atuais entre Jazz, Soul americano e Samba brasileiro, Bossa Nova e outros estilos.
Miles Davis estava em fase de produção com Ivan Lins quando também nos deixou.
Por isso, Lins é um dos principais contribuintes do álbum, como uma homenagem tardia a Miles, se juntando ao “Corcovado” que reproduz uma gravação de Miles dos anos 60.
Logicamente, é enriquecida com a voz distinta de Antonio Carlos Jobim de uma gravação de décadas atrás, assim com os vocais distintivos de Ivan Lins e Alexandra Jackson, mantendo o alinhamento do Português ao Inglês.
Esses artistas são acompanhados por uma orquestra brasileira e uma seção rítmica do “Hall of Fame”, ambos sob a orientação do brilhante Larry Williams.
Juntos, eles magicamente trazem tudo para o dia presente.
Os co-produtores de álbuns Hebert e Williams juntam forças em uma composição de obra de Carlinhos Brown: “Veleiros Negros”, que Alexandra canta acompanhada pelos melhores músicos brasileiros e norte-americanos.
São eles Paulo Calasans, Teo Lima, Arthur Maia, João Castilho, André Siqueira e o vocalista americano Curtis King.
O ícone Carlinhos Brown é apresentado em outra música do álbum, mas ofereceu uma composição visionária ao projeto, em que Williams e os músicos mestres reúnem a África, o Brasil, o Jazz e o Blues americanos de forma sinérgica.
Por fim, a cantora é o fio que liga a complexa tapeçaria. Alexandra dominou a elegância das letras do Português brasileiro e habitou a esperança das músicas em Inglês.
Sua voz dá suporte aos mais experientes do projeto, sabendo brilhar nos momentos certos e dando espaço para todos.
“Há um enorme caldeirão de música no mundo hoje e eu quero convidar as pessoas a mergulharem nele”, instiga a cantora.
E finaliza: “Quando Jazz, Blues e Soul se fundem ao Samba e Bossa Nova e vice-versa, essa mistura só fica mais rica”.
Serviço:
Legacy and Alchemy – www.legacyandalchemy.com